Actor Ryan Reynolds ajuda a pagar multa de cinema que serviu cerveja
O cinema foi multado por servir cerveja durante uma exibição do filme Deadpool, a mais recente adaptação de uma história da Marvel.

Ao que parece o actor Ryan Reynold, protagonista do recente filme Deadpool, terá doado 5000 dólares para ajudar a pagar a multa de um cinema do Utah que foi apanhado a servir cerveja durante uma exibição do filme.
No relatório apresentado pelo agente Bradley Bullock, pode ler-se que a personagem é vista várias vezes “envolvida em actos ou actos simulados de relações sexuais com a companheira feminina durante uma montagem de cariz sexual”. O agente também referiu a aparição de uma stripper nua noutra cena do filme.
Tudo isso porque a lei do Utah diz que os estabelecimentos comerciais estão proibido de servir álcool durante a exibição de filmes que incluam actos ou simulação de sexo, nudez frontal total ou “acariciamento” de seios ou nádegas.
A DABC (Department of Alcoholic Beverage Control, uma entidade reguladora do Utah), classificou a apresentação do filme com essas características na presença de álcool como uma “grave violação” da lei do estado, com penalizações que podem incluir a suspensão da licença de álcool por 10 dias ou até revogação, e multas de $1000 a $25000.
Perante esta situação, o actor terá doado $5000 para ajudar o cinema com a multa e até publicou no seu twitter: “Graças a deus, eles encontraram uma forma de legislar a diversão”.
Thank god, they've found a way to legislate fun. https://t.co/vUSptxaHb9
— Ryan Reynolds (@VancityReynolds) 24 de abril de 2016
O cinema Brewvies, que já tinha recebido uma multa anterior pelo mesmo motivo, está a considerar processar o DABC, alegando que a lei é inconstitucional. Afirmam que em outros estados com estatutos equivalentes estas leis foram desconsideradas pelos tribunais e lembram um caso em que a lei foi revogada quando um cinema processou o Estado por ter sido ameaçado com cancelamento da licença por servir cerveja durante o “50 Sombras de Grey”.
O advogado diz que é ridículo que o DABC gaste dinheiro dos contribuintes para enviar agentes à paisana a cinemas para ver filmes e comprar cerveja. Chama ainda a lei de “flagrantemente inconstitucional”.
O caso terá novos desenvolvimentos em Maio.