Cervejeiros artesanais oferecem 100 mil litros de desinfectante para prevenir a COVID-19
Um conjunto de micro-cervejeiros e distribuidores disponibilizou o bactericida utilizado nas unidades de produção de cerveja para ajudar no combate à doença COVID-19 em Portugal.
Um conjunto de micro-cervejeiros e distribuidores portugueses disponibilizou o bactericida utilizado nas unidades de produção de cerveja para ajudar no combate à doença COVID-19 em Portugal. Até ao momento já terão conseguido produzir mais de 100.000 litros de solução desinfectante que têm como destino instituições de todo o país.
O produto sanitário é ácido peracético, diluído numa proporção de água calculada apropriadamente para que a solução resultante possa ser utilizada com segurança. Apesar da solução não ser a ideal para usar nas mãos, devido à sua natureza corrosiva, é apropriada para desinfectar superfícies e objectos.
Infelizmente nem todas as entidades ligadas a essa indústria artesanal mostraram o mesmo nível de solidariedade. O facto de cada bidão de 25 litros de ácido peracético custar entre 80 a 100 euros, poderá explicar determinados comportamentos, como o da associação que representa estes empresários que não terá respondido ao apelo desta iniciativa. Outras marcas também não reagiram ao pedido lançado pelo grupo e houve fornecedores que até aumentaram o preço do produto, levando as marcas a trocar de fornecedor.
É verdade que há sempre algumas “ovelhas-negras” que deixam muito a desejar numa altura em que a solidariedade deveria ser a prioridade, mas o mais importante é que realçar quem contribuíu (salvo alguma omissão por desconhecimento): Chica, Trevo, Lindinha Lucas, Epicura, Craft Temple Distribuição, Kenga, Gayata, Rima, Piratas Cervejeiros, Velhaca, Post-Scriptum, Fidélis, Tough Love, Biltre, Sovina, Barona, Praxis, Xô Carago, Alvoreada, Ermida, Lince, Açor, Christeyns, Quimiserve, Lupum, Colossus, Nortada, Bordalo, Letra, Maldita, cervejeira de Vialonga, Grupo Central de Cervejas, Christeyns, Quimiserve.
O novo coronavírus foi detetado em dezembro de 2019 e entretanto já infectou mais de 220.000 pessoas em todo o mundo. Dessas, mais de 9.000 morreram e mais de 85.500 recuperaram.
A luta continua…