Quem permanece abstémio na meia idade tem maior risco de vir a sofrer de demência, diz estudo
Quem permanece abstémio na meia idade apresenta um maior risco, de 47%, de vir a sofrer de demência, revela uma nova pesquisa britânica.
Beber até seis cervejas ou copos de vinho por semana protege contra o desenvolvimento da doença degenerativa.
Porém, o risco de aparecimento de Alzheimer subiu em 17% por cada três bebidas adicionais acima das seis. Até ao momento os cientistas ainda não conseguiram entender o porquê de beber moderadamente constituir um efeito protetor.
A investigadora Severine Sabia, disse: “Dado que é expectável que o número de pessoas que vivem com demência triplique até 2050 e não existindo ainda uma cura – a prevenção é essencial”.
“Apurámos que tanto a abstinência a longo prazo como o consumo excessivo de álcool podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da patologia”.
A equipa de cientistas da University College London, analisou os dados de 9,087 indivíduos, de idades compreendidas entre os 35 e os 55 anos.
A informação apurada e que foi publicada no periódico BMJ, demonstrou que 23 anos depois, 397 tinham desenvolvido demência, em média aos 76 anos.