Westvleteren Blond
Depois de beber a mítica Westvleteren 12, a primeira que documentei no “Cerveja e Tremoço”, chegou a vez de eu experimentar a Blond, a cerveja menos alcoólica da Westvleteren.
Depois de beber a mítica Westvleteren 12, a primeira que documentei aqui no «Cerveja e Tremoço», chegou a vez de provar a Blond (carica verde), a cerveja menos alcoólica da Westvleteren.
Esta cerveja é a que os monges da abadia de Saint Sixtus consomem mais frequentemente desde 1999 (nas suas refeições, etc) e veio substituir a 6 (dark ale, carica vermelha), que por sua vez também tinha substituído a 4.
Tem uma cor dourada, com pouca espuma e pouco persistente, tem também o depósito típico de cervejas não filtradas. O aroma é forte em especiarias/levedura e levemente frutado. Na boca apresenta um amargo relativamente forte, com bom carácter de levedura belga (“especiarias”), como o cravinho, e é levemente frutada. Tem uma certa complexidade, mas mais em termos das ditas “especiarias” e lúpulo do que propriamente do malte. A sensação inicial que me deu é de que teria mais álcool do que realmente tem. Tem uma cremosidade agradável. É bastante seca, terminando com um amargor cítrico breve.
É uma cerveja muito valorizada e idolatrada, como aliás são todas as cervejas da Westvleteren. Exageradamente, digo eu, mas é apenas uma opinião muito pessoal. É boa, bastante tradicional e convencional para o estilo, mas não é das minhas favoritas.